sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vicky Cristina e Barcelona

Hoje um amigo comentou que viu esse filme, e quis saber com o que eu me identificava com cada uma das personagens.. tentei lhe dizer, mas não fui exata.. e a noite, li essa matéria, e está aí o que eu mais me identifiquei, foi com a visão de Woody Allen sobre o amor.

"Vicky Cristina Barcelona: Woody Allen descomplica o amor por lhe aceitar a irracionalidade" (http://www.omelete.com.br/cinema/vicky-cristina-barcelona/)


E agora penso, que o filme traz mais do que a irracionalidade do amor.. traz as diferentes formas de amar, e são todas elas o amor! Não existe certo, não existe errado, não existe mais, não existe menos.. o que existe é a diferença.. de um lado a completa racionalidade, de outro, a completa impulsividade.. e nesse meio existem infinitas variações dessas duas características..

Acho que esse filme trata, de uma forma completamente diferente, dos mesmos questionamentos de "Sense and Sensibility"... não estou bem certa disso porque tem muito tempo que não assisto a esse.. mas que é uma boa pedida assistir os dois no fim de semana, ah isso com certeza!!!!

Bem, pra finalizar.. da Vicky tenho a praticidade, racionalidade, ao mesmo tempo que ela consegue ser romântica e de certa forma sonhadora.. idealiza o casamento, idealiza o romance com o Juan Antonio...
Já da Cristina eu tenho menos a impulsão, que acho que hoje já sou mais capaz de me controlar.. mas a paixão, a intensidade, os questionamentos sobre o sentido da vida e o papel do amor..
Da Maria Elena eu tenho um pouco do disprendimento, da aceitação de que o equilibrio nem sempre é alcançado da forma convencional..
E do Juan Antonio.. ah, isso era pela época que eu vi o filme.. estava num conflito bem parecido.. !!!

Mas está aí um filme que vale a pena assistir várias vezes, em diferentes momentos, pra entender os conflitos internos de cada um dos personagens, e no fim concluir que não dá pra entender é nada.. que na verdade, o amor não se entende, ele acontece!!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Carta de Despedida

Ontem escrevi minha carta de despedida.. a que eu quero que seja lida no dia do meu funeral. Eu não gostaria de ter um, mas sei que vão fazê-lo.. se antes puderem mandar essa carta, peço que não façam, se despeçam de mim ainda em vida. Como? Faça-me sorrir a cada instante que estivermos juntos, e a cada abraço de tchau direi-lhe que te amo. Se puder, diga-me também, assim nunca nos arrependeremos.

Ok, vamos a carta, caso façam um funeral ainda assim. Lorena, peço que você leia a carta. Acho que é a mais controlada das minhas amigas.

A primeira coisa que digo aos aqui presentes é obrigada. Obrigada por cada segundo que me fizeram sorrir. Obrigada por terem feito a minha vida especial e por terem me ensinado também tantas coisas. Obrigada também, pelas lágrimas, afinal, elas me fizeram ver o quanto é bom sorrir. Obrigada por cada gesto de amor e carinho que me deram.

Sei que não é fácil pra ninguém esse momento, mas peço, encarecidamente, que não se acabem de chorar por mim. Eu posso até merecer as lágrimas, mas acho que mereço ainda mais um sorriso. Um sorriso de cada um de vocês aqui.. por todos os momentos que passamos juntos. Cada um de vocês vai guardar consigo uma parte da minha vida. A parte que passamos juntos. E assim, vou seguir vivendo em vocês!

Muito obrigada por terem sido todos especiais assim na minha vida.
Obrigada Bia, Mãe, Pai, Laura, Luana e Artur. Obrigada às avós também! E claro, aos meus amigos. Todos, mas em especial àquelas que contos nos dedos: Mari, Helô, Lorys, Lira, Cécis, Babi, Cam, Dé, Gal...

E sigam vivendo, festejando, se alegrando.. comemorando cada segundo como se fosse sagrado. Porque é. E amem, sempre, infinitamente.. e não se esqueçam de sorrir..

Agora, um brinde à vida. De vocês, e assim, a minha... Sejam felizes sempre!!!
Amo todos!!

ps: Eduardo, a única coisa que te peço: dê oportunidades para a Beatriz ser feliz!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Escolhas.

Sabe, eu não sei bem como começar.. Não fiz nenhuma escolha recente que me motivasse esse post, mas é vendo as escolhas dos outros que eu sempre lembro a escolha principal da minha vida:

Viver.

E por viver, entende-se ser feliz, aproveitar exatamente cada momento, cada expectativa, cada pensamento, cada oportunidade. E chorar também, por que não? Mas sofrer o menor tempo possível. Posso sofrer muito, e geralmente sofro. Sou intensa como poucos conseguem entender, mas sofro. Mas é por pouco tempo.. Cada minuto que se passa naquela agonia infernal é um minuto a menos de felicidade.. é um minuto a menos que não percebo a beleza do que acontece ao meu redor.

Ok, mas não vim falar de sofrimento, vim falar de escolhas. Sabe, descobri que as coisas acontecem porque elas acontecem e pronto. Nada adianta a gente buscar o motivo, perder horas se perguntando o que houve de errado. Não houve. Simples assim. O negócio é que hoje somos o resultado do que passamos. É preciso compreender o passado, pra que o futuro possa ser diferente. Mas isso é muito diferente de viver o passado. De viver histórias que já acabaram, de viver amores que não existem mais, ou sequer existiram, de viver dores que nunca as sentimos. E por isso, não devemos ficar sofrendo e nos culpando por certas coisas.. é assim porque é assim. Um dia, no futuro, agradecemos porque foi assim.

E, por falar em futuro, acho que a gente perde tempo demais pensando no resultado das nossas escolhas pro nosso futuro. E de verdade, sinto que cada vez que pensamos de maneira mais objetiva sobre nossos desejos e vontades, elas ficam mais distantes com as nossas escolhas. Às vezes é necessário simplesmente deixar a vida acontecer, deixar que os nossos sentimentos nos guiem. O coração pode ser, muitas vezes, tolo, mas em questão de amor e felicidade, ele sabe guiar. E não sei quanto aos outros, mas o meu objetivo é viver sempre como eu vivo hoje, com o amor daqueles que eu amo, e em paz com a minha consciência. O resto? Ah, isso vem.. por certo que sim...

Thank's quem quer que seja por quem eu sou. E pelas escolhas que fiz e as que não fiz.