domingo, 29 de agosto de 2010

Nostalgia

Eu confesso que tive que parar tudo pra escrever, porque desde ontem uma nostalgia está revirando meu estômago do avesso!!!

Brasília está de novo com aquele cheiro... é o cheiro do fim do ano que se aproxima, é o cheiro da época de feiras culturais, é o cheiro que me traz ao dias e noites quentes em que eu ficava brincando até tarde em baixo do prédio... é um cheiro que me traz saudade do tempo!!! Saudade do tempo que eu já vivi, e saudade dessa época que eu vou sentir ano que vem e em todos os anos posteriormente....

ai, que agonia!!!! pára de me revirar, estômago!!! eu tô pirando!!!

Ontem eu ri sozinha, ao sair de casa e me dar conta que o cheiro chegou, a maravilhosa época que antecede o meu aniversário chegou... o contexto do meu inferno astral já está aih!!! será por isso que todo ano nessa época meu estômago revira?? nunca tinha pensado nisso.... só na nostalgia que essa cheiro me traz... dessa época de todos os anos!!!

pronto, agora volto às minhas provas!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Comparsa de night e de vida: SEMPRE!!!!

Esse blog tá virando quase um bate papo unilateral aqui mari, onde eu conto as novidades, e vc comenta!!!

Uma das melhores lições da gravidez foi de valorizar as pessoas que estão (de fato) ao meu lado, e a saber descobrir e entender quando isso é realmente verdade. Digamos que seria uma avaliação mais profunda do que é amizade. E é recíproco... se eu sinto essa amizade, vou estar pra sempre junto.. nas horas boas e ruins, independentemente do que aconteça... e as nossas noites, e as nossas vidas, estarão juntas PRA SEMPRE!

Sobre o outro assunto, me sinto esquisita, e não porque eu esteja nervosa, ansiosa, com expectativas, muito pelo contrário. Estou esquisita porque não estou sentindo nada disso... e pra mim isso é muito estranho!! E a outra coisa mais estranha é que me sinto a vontade pra tudo... falo o que vem na minha cabeça e não me sinto mal por isso... nem penso em "ensaiar" o que falar, nem no assunto... é tudo natural demais....

Confesso, o carinho dele está me fazendo bem!

domingo, 22 de agosto de 2010

Ok, Mari! Esse é pra você!!!

A Mari me pediu mudança...
e vou contar...

É o seguinte... que a minha vida está muito corrida e que eu estou sem tempo pra nada, não é novidade....
que eu não estou com paciência pra pessoas e que eu não quero me envolver com alguém, tb não é novidade... mas alguma coisa mudou nisso tudo!

Estou com alguém, não me envolvi com a pessoa ainda, mas pode ser que isso aconteça. Mas estou me sentindo bem em saber que tem alguém que me liga todos os dias, que me espera no final de semana pra sair, que se diverte comigo... e ele não me cobra nada, absolutamente nada! E está ali...

E tem uma outra novidade, que aí é comigo... com ele eu não me sinto insegura em momento algum... e nem fico tensa, ele me dá liberdade pra falar o que quero, pra fazer o que quero... é tão estranho!!!

E apesar de toda a minha correria, e minha insatisfação com o tanto de coisas que eu tenho pra fazer, me sinto feliz, tranquila.... e isso eh bom!!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu, psicóloga?

Não, sou mãe em tempo integral. Foi essa a resposta que eu dei a um pai, amigo meu, depois de quase duas horas de conversa sobre nossas filhas.

Mas mesmo não sendo psicóloga (e deixo claro que eu tenho quase um pavor dessa profissão), me dei o "luxo" em analisar uma "família" moderna em um jantar.

Levei minha filha pra jantar, e lá pelas tantas, essa "família" me chamou atenção. Bem, a família era constituída de mãe e filho. Ele já adolescente. Chegaram os dois, e ela estava falando no celular. A mãe pediu um momento no celular e fez o pedido, logo depois voltou ao celular. O filho, numa espécie de compreensão tácita, pediu então o que queria. Foram os dois andando até achar uma mesa. Sentaram-se. Ela no telefone, ele calado. Passaram-se uns 15 minutos assim, sendo que nesse tempo ele só falou quando foi pra atender o seu próprio celular. Duas pessoas na mesa, as duas ocupadas nas suas ligações.
Para o meu alívio, ela finalmente desligou o celular e se dirigiu ao filho: "Olha a minha bolsa". E saiu. Foi ao banheiro. Pensei comigo, "tá, quando ela voltar, ela vai conversar com o filho dela, aposto que vai comentar o que tanto falava no telefone, ou sei la..". Me enganei, ela se dirigiu ao filho novamente: vamos mudar de mesa, dessa outra dá pra ver o jornal. Ele novamente em seu silêncio a seguiu até a outra mesa. Sentaram-se lado a lado e ambos ficaram assistindo o Jornal Nacional. Em horas diferentes ambos paravam o olhar em alguma coisa que não era a TV, mas aquele silêncio parecia desconfortável apenas pra mim!
A senha apitou, era o lanche deles! Ufa! -Pensei comigo, agora eles vão comer e ela vai perguntar como foi o dia dele e tal... Engano meu, novamente. Ela lhe deu um sorriso, e ele compreendeu: foi buscar o lanche. Sentou em seu lugar e começaram a comer. Enfim ela falou com ele: "Segura meu sanduíche". Ela precisava abrir o sachê de molho.
E num ataque quase cardíaco, nessa hora eu pensei "Porra, solta essa porcaria de sanduíche na bandeja e pare de pedir coisas ao seu filho. Não tente diminuir a distância entre vocês com esses pedidos imbecis, pergunte como foi o dia dele, a escola, conte alguma novidade, ou comente alguma notícia. Qualquer coisa que o faça falar." Mas não falei nada. O que eu tenho a ver com aqueles dois? Nada, eu sei. Mas é claro que existe um problema ali naquela relação que é muito mais comum que se possa imaginar.
Só sei que eu, ali com a minha filha de 2 anos e meio, conversei e a ouvi muito mais do que a outra mãe. E agora eu pude ilustrar bem o que é "tempo com qualidade" com nossos filhos. Nós duas levamos nossos filhos pra jantar fora, mas será que as duas estavam com eles lá?