quinta-feira, 6 de junho de 2013

Eu, quem??

Mais feliz com a minha tatuagem, bem mais!

Na verdade, rolou um preconceito e demorei a aceitar que ter feito a tatuagem, e ser ela gigante, não mudava quem eu sou, a forma de eu pensar, de viver, de sentir. Ela é só na carne. E, de fato, tampa parte do  meu lindo corpinho, mas outra parte continua bem à mostra. E agora já sinto q ela faz parte de mim.

O coração tá cicatrizando aos pouquinhos. Às vezes dá saudade, dá uma dorzinha fina, dá uma vontade de ter ele de volta. É quando me lembro que nunca tive, que ele não era meu. Aí me conforto, pq se tivesse sido, doeria mais. É quase como se tivesse vivido num universo paralelo.

Louca.

Queria pra um lugar, onde fosse proibido manter os mesmos pensamentos na cabeça. Sabe quando a gente quer evitar determinadas conversas? Eu me calaria. Proibiria eu mesma de falar e pensar as mesmas coisas. Queria conseguir fechar os olhos, ouvidos pra o que tem acontecido no mundo com as pessoas. Vergonha alheia de ideias absolutamente loucas. (E depois a louca sou eu). Queria que me fizessem rir até doer a barriga, mas não um riso nervoso, um riso sincero de pura alegria, sem felicidade desesperada, mas felicidade pura.

Cansada.

Queria ir pra qualquer lugar que eu não conhecesse. Queria prometer que só voltaria lá depois de ir a todos os lugares do mundo. Queria não voltar, só ir.

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